Melanoma Cutâneo
O melanoma é um tumor maligno que se origina das células produtoras de melanina da pele, os chamados melanócitos. Este tumor é considerado um dos mais graves, pois apresenta alta capacidade de invadir tecidos vizinhos. No entanto, não é um dos tumores de pele mais comuns, apresentando baixa prevalência em relação aos demais.
Dr. Sergio Bertolace salienta que existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pele, sendo o de maior relevância a exposição excessiva aos raios solares sem proteção adequada, que pode causar lesões estruturais e acarretar no desenvolvimento do melanoma.
Além disso, características como pele clara, albinismo e muitas sardas também são fatores de maior risco. O tratamento do melanoma depende do tamanho e do estágio da doença no momento do diagnóstico. Em geral, melanomas nas fases iniciais são tratados cirurgicamente através da remoção do tumor de pele.
Nos casos mais brandos, em que o tumor é muito superficial, o melanoma pode ser removido integralmente pela biópsia, não necessitando de tratamentos adicionais. Em estágios mais avançados da doença, contudo, além da remoção do melanoma são retirados também linfonodos comprometidos e é feita a utilização de tratamentos adicionais como rádio ou quimioterapia.
Sarcomas de Partes Moles
O sarcoma é um tipo de tumor maligno que se desenvolve a partir de tecidos como ossos e tecido muscular. O sarcoma de partes moles pode acometer uma série de tecidos como músculos, nervos, gordura, tecidos fibrosos e vasos sanguíneos. A grande maioria destes tumores se desenvolve nos membros, no entanto eles podem acometer diversas regiões do corpo.
Os sarcomas apresentam crescimento muito lento e manifestam-se através do aparecimento de nódulos nos membros ou na região afetada, os quais aumentam de tamanho progressivamente, podendo causar dor caso estejam comprimindo algum órgão ou nervo.
Em geral, o tratamento para os sarcomas de partes moles consiste na remoção cirúrgica do tumor, juntamente com uma margem de segurança a fim de garantir que não restem células cancerígenas. Em alguns casos, além do tumor também são removidos linfonodos próximos que podem estar comprometidos. De acordo com o Dr. Sérgio Bertolace, dependendo do tipo de sarcoma recomenda-se também a associação de rádio ou quimioterapia antes ou após a cirurgia, a fim de favorecer a eliminação completa do tumor e evitar recidivas.