Pedra na Vesícula
Os cálculos biliares são cristais que se formam dentro da vesícula biliar e podem variar em tamanho e quantidade de pedras. Em geral, a ocorrência de pedra na vesícula é explicada por um desequilíbrio entre as substâncias produzidas pelo fígado e o colesterol, formando esses cálculos.
Entre os principais fatores de risco é possível citar mulheres acima dos 60 anos, obesidade, gravidez, dieta rica em gordura, além de histórico familiar de cálculos. Os sinais e os sintomas de pedra na vesícula normalmente incluem dor abdominal, principalmente próximo às refeições, febre, amarelamento de pele e mucosas (icterícia), fezes claras, além de náuseas e vômito.
O tratamento consiste na retirada da vesícula por meio de uma cirurgia de colecistectomia por via laparoscópica. A cirurgia é realizada com anestesia geral, através de pequenos cortes no abdômen e auxílio de uma câmera. É considerado um procedimento pouco invasivo, com recuperação rápida e resolução completa do caso.
Câncer na Vesícula
A vesícula biliar é o órgão do sistema digestivo responsável pelo armazenamento da bile produzida pelo fígado. O câncer de vesícula é uma neoplasia considerada rara e normalmente não apresenta sintomas em sua fase inicial, fazendo com que normalmente seja diagnosticado em estágios mais avançados do desenvolvimento da doença.
Com o aparecimento dos sintomas, normalmente as principais queixas incluem dor abdominal persistente do lado direito, inchaço, náuseas e vômito, pele e mucosa amareladas (icterícia), além de perda de peso, febre e redução de apetite. O tratamento para este tipo de câncer pode ser cirúrgico, incluindo rádio ou quimioterapia, dependendo do estágio da doença bem como dos órgãos afetados e do estado clínico do paciente.
Dr. Sergio Bertolace explica que nos casos em que o câncer está isoladamente na vesícula é indicada uma cirurgia de colecistectomia a fim de retirar todo e órgão e remover o tumor. Quando o tumor está muito próximo ao fígado, além da retirada da vesícula recomenda-se também uma hepatectomia parcial, retirando uma parte do fígado como segurança.