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Estoma Intestinal: Colostomia E Ileostomia

Estoma Intestinal: Colostomia e Ileostomia

Causa muita apreensão nos pacientes que irão realizar cirurgia por câncer colorretal o fato de por vezes, terem que utilizar uma bolsa para armazenar as fezes. Pois questionam-se em como cuidar do seu corpo e de como será essa bolsa, e como trocar, limpar e de como será sua vida. Além da questão da imagem corporal, e da sua vida cotidiana.

Um estoma intestinal é a abertura de um segmento do intestino grosso ou do íleo na parede abdominal, para desviar o conteúdo intestinal para o meio externo, podendo ser temporária ou permanente.

Pode ser realizada para o tratamento de diversos agravos a saúde, como doença de Chron, retocolite ulcerativa, câncer, após acidentes com arma branca, arma de fogo, dentre outros.

Com relação às colostomias, dependendo do local do segmento intestinal que é confeccionado o estoma, elas recebem a denominação relativa a região topográfica de onde foi confeccionada, além de que é importante saber qual parte do intestino foi confeccionado o estoma, pois vai determinar a característica (se é líquida, semi líquida ou pastosa) e a frequência do efluente intestinal, isto é, quantas vezes funciona por dia. Uma colostomia de colón transverso recebe o nome de transversostomía, a de colón sigmoide de sigmoidostomia, colón esquerdo de colostomia de colón esquerdo ou colón descente.

Dr. Sergio Bertolace - Blog - Tipos de ColostomiaFigura 1: Locais onde pode ser confeccionado estoma intestinal

O seu cirurgião poderá indicar uma enfermeira estomaterapeuta (enfermeira especialista no cuidado com estomias, feridas e incontinência) que irá fornecer informações mais detalhadas, com relação aos cuidados com a colostomia/ileostomia e os tipos de equipamento coletor (bolsas coletoras) e lhe indicar qual melhor se adequa suas necessidades. É bom salientar que os planos de saúde cobrem os custos com relação as bolsas de colostomia/ileostomia/urostomia, conforme lei nº 12.738/2012, informe-se com seu plano de como proceder.

Importante lembrar que a portaria 400/2009, dispõe sobre as Diretrizes para Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas no SUS. Procure saber qual o Polo ou Programa de referência para atendimento a pessoas estomizadas no seu município.

Maria da Penha Schwartz
Dra Biocências EEAP-UNIRIO
Enfª Estomaterapeuta-EEUSP, HCI-INCA


Referências

Cesaretti, IUR; Leite, MG; Filippin, MJ; Santos, VLCG. Cuidando de pessoas nos períodos Pré, Trans e Pós-Operatórios de Cirurgia Geradora de Estomas. In: Santos,VLCG; Cesarretti, IUR. Assistência em Estomaterapia:Cuidando de Pessoas com Estomia. 2ª edição.São Paulo: Atheneu, 2009. P.83-101

Schwartz, MP. Estomias. In: Silva, RC: Figueiredo, NMA; Meirelles, IB. Feridas-Fundamentos e Atualizações em Enfermagem. 3ª edição. São Caetano do Sul. Yendis, 2011.

Sobest-Associação Brasileira de Estomaterapia – www.sobest.org

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